quinta-feira, 4 de agosto de 2011

TODA QUINTA-FEIRA EM BANGU

AULAS DANÇA DO VENTRE PARA INICIANTE.

domingo, 3 de julho de 2011

AULA DE RITMOS COM DERBAKE AO VIVO

BANGU
DIA 11/07/2011
15:00 HS
VALOR - R$100,00

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

COMO INTERPETRAR UMA MÚSICA CLÁSSICA

Quando dançamos uma música clássica, o que guia nossos movimentos? O ritmo ou os instrumentos musicais? Pois é, são os instrumentos musicais que definem a forma do movimento executado pela bailarina. Os ritmos apenas servem para nortear a dança, para marcar se o momento da música é para deslocamento ou se é para a bailarina ficar parada, mas não dizem qual leitura da música a bailarina vai desenvolver; quem o faz é a melodia. A música, assim, tem que ser toooooooda interpretada, em todas suas variações melódicas, não só em suas marcaçõeS .
Nas músicas clássicas, temos os instrumentos de percussão, de sopro, de corda e alguns importados, como o Acordeon (instrumento austríaco, inspirado em um parente pobre chinês). Destes, os primeiros são responsáveis pela composição rítmica, podendo realizar floreios, enquanto os demais desempenham a função melódica da música, podendo acompanhar a percussão, criando uma frase musical; apresentar uma improvisação melódica (Taqsim); e vir numa estrutura isolada da percussão (cada um sola em uma vez). A maioria das músicas árabes - em especial as egípcias - utilizam a estrutura de "pergunta e resposta" entre um solista e a orquestra, isto é, entre os instrumentos melódicos. Estas combinações podem estar presentes em uma só música, e é a bailarina que interpretará tais momentos, de acordo com o tipo do instrumento melódico que estará tocando .
Antes mesmo de distinguirmos os instrumentos, existem percepções que são comuns para se ter em qualquer música clássica:
1 - Como diz Hossam Ramzy, a bailarina é parte da orquestra! Ela está ali dançando da mesma forma que o músico está ali tocando; a sua interpretação compõe uma das frases da música, devendo seguir a melodia e lhe dar forma.
2 - Ao som dos instrumentos de percussão, o que se marcará será o acento do ritmo (como nos dois DUNS do baladi). Pode-se marcar um instrumento de percussão, por exemplo, no início de um novo momento da música, no tilintar de um snuj, quando a percussão está solando, entre outros.
3 - Os movimentos da bailarina acompanham a variação da melodia, nas subidas e descidas de tom (se a nota sobe, a bailarina sobe, etc), nas pausas, nas oscilações (variações longas, movimentos grandes, etc), deve haver harmonia entre a melodia e a dança. Ao som da orquestra, os movimentos são expansivos, ao som do solistas, eles são contidos, floreando apenas no final da frase, procurando destacar o momento do solista.
4 - Em toda música clássica, temos uma sequência de folclore. É importante identificá-la e marcá-la do seu início ao fim .

Instrumentos Musicais: Flauta Árabe

Instrumentos Musicais: Derbake

Instrumentos Musicais: Qanun e Alaúde LinkWithin

sábado, 7 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

COMO CONSTRUIR UM SOLO DE DERBAKE

É necessário mover-se percussivamente, para isso o desenvolvimento das técnicas básicas de dança.


O tremido é a base do trabalho de solo de percussão. Seja fluente e mantenha uma variedade deles. Tal treinamento permitirá a execução de movimentos secos, precisos e pontuados . Um movimento seco é aquele em que há uma forte ênfase em seu final, dando um sentido percussivo. Isso poderá ser percebido no modo como o xale de quadril se move: moedas vão vibrar durante o tremido suave, mas deverão literalmente pular durante as marcações.



Alguns shimmies a desenvolver são: shimmie em L.

Marcações de abdome, de tronco, de ombros ou mesmo de cabeça.

Marcações tanto a pelve quanto o tronco são perfeitas para marcar os acentos da música.

Batidas: tanto a pelve quanto o tronco permitem marcar os acentos da música, como básicos secos , batida pélvica, twist de quadril .

Os quadris são a base para uma boa apresentação de solo de tabla.

• pratique grandes e pequenos movimentos de quadril, variações de velocidade (rápido e devagar);

• trabalhe na divisão de movimentos grandes em pequenos e precisos (como o realizado com a ondulação de tronco e de braços; tente com os oitos, com os redondos);

• amplie seu tremido e depois deslize de um lado a outro, transferindo seu peso de um pé para o outro;

• junte um tremido a qualquer outro movimento como o camelo para fora ou um oito. Isto é particularmente efetivo quando surge no solo uma espécie de som que parece estar enrolando ou quando a percussão é tão rápida que você não tem condições de pegar todas as batidas;

• tente colocar boa parte do peso na perna de base, liberando o quadril da outra perna para executar básicos, batidas, círculos, oitos verticais. Isto focalizará a atenção da audiência em um ponto específico e permitirá que você respire apesar dos tremidos.

• outra técnica envolve começar um movimento suave no seu quadril direito (como o oito maia), mas logo mudando para um movimento seco (como uma descida seca) quando você move seu quadril esquerdo. Muito eficaz quando o derbaque realiza uma batida suave seguida por uma ou duas explosões secas.

Usualmente a execução de um solo de percussão é fixa no lugar, entretanto pode haver um pouco de deslocamento.

Pratique tipos de deslocamentos que você possa realizar de maneira rápida, bem como giros e pequenos passos rápidos. As pausas ou os momentos suaves da música são boas oportunidades para deslocar ou girar.

Tente mover-se em posições diferentes – de costas, de lado, ou na diagonal - para a audiência.

Sua mente tem que estar ativamente envolvida não apenas em lembrar seu repertório de dança, mas em conhecer a música por dentro e por fora, pois com um solo, não há como fingir.

Tente ouvir além do derbake.

Cante o solo do seu jeito (dum-tá-dum-dum-tá-tá,dum-tá-dum-dum, aumentando e abaixando a voz) e ouça a melodia da percussão.

Ouça todas as pausas e o nível do derbake (suave ou alto).

Sinta o humor da música.

Devido à espontaneidade e à improvisação do solo de percussão, pode-se optar por não coreografá-lo. Entretanto tente planejar algumas combinações dinâmicas para as partes especiais.

Por exemplo, se a música tem uma longa e rápida suavização seguida de vários dum-dum-dums secos, tente um twist com shimmie e então acerte os acentos com uma batida de pelve ou de abdome, ou uma explosão de tronco (então o movimento seco ecoa por seu corpo). Com boas combinações é possível acrescentar peso à improvisação, além de desobrigar a apresentar algo novo sempre.

Ao coreografar, procure um solo em que o derbake principal toque frases distintas, visando assim estruturá-lo por inteiro. Isso ajuda a visualizar o corpo do solo e a tocar o tema e a variação dentro dos movimentos elaborados para que a continuidade e o interesse sejam mantidos, além de evitar que tudo seja previsível ou monótono.

Experimente alegria ao conectar seus movimentos às elaborações do derbake principal, enquanto respeita constantemente o ritmo. Diversifique o tremido, mas não complique demais, ou ocorrerá o risco de perder a ligação com a música.

É importante que a audiência identifique seus movimentos. Não se esqueça, às vezes os momentos mais dramáticos são aqueles nos quais você não marca tudo!

Embora a percussão seja empolgante, a riqueza e a complexidade dos outros instrumentos são bastante valiosas. O solo se tornará muito mais rico se não seguir-se o derbake

A expressão facial permite a conexão com o público e a manutenção de sua atenção, além de marcar a diferença em como será a resposta à sua dança.

Embora não seja obrigatório sempre sorrir, é importante praticar o sorriso, do mesmo modo como é feito com o tremido.

Treine no sentido de colocar seu coração e sua alma em seus movimentos. O derbaque parece uma serra? Deixe que a audiência perceba isso em sua face e na força do movimento de seus quadris.

Um solo hipnótico, como um transe, deve ser desenvolvido com atitude e energia completamente diferentes, mas essas características precisam perpassar toda a apresentação da música escolhida.

Um solo de derbake ao vivo é na realidade um dueto. Juntos, a bailarina e o derbaquista criam uma peça especial de apresentação. É necessário conscientizar-se de que não se está só no palco e que o parceiro não deve ignorado. Posicione-se de modo que você possa facilmente ver o derbaquista. Use o contato visual e contato de olho-mão para se comunicar (quer dizer, esteja apta a ver o que as mãos dele estão fazendo – os seus olhos veem as mãos dele);



Além dos tópicos abordados no Shimmie , outros pontos específicos devem ser enfatizados sobre a dança com percussão ao vivo:

2 - Organize o cenário. Como será o início: no palco ou fora dele; devagar ou rápido; com o ritmo, com uma entrada espetacular;

3 - Decida o tema de sua apresentação: o que você quer dançar;

4 - Decida com seu derbaquista o tempo e a emoção. Isto ajudará a decidir o ritmo a escolher: o chiftitelli é excelente trabalhar com solos lentos, enquanto que o malfuf pode ser usado para um número rápido;

5 - Deseja mostrar a habilidade ao tremer ou destacar seus isolamentos. Isto também influenciará o que o derbaquista vai tocar (para variações de tremidos, você quererá muitas variações rápidas de batidas; para os isolamentos, o percussionista pode realmente tocar um pouco mais livre então você pode dançar a melodia);

6 - Divida a apresentação em partes: estabeleça se você deseja ralentar no meio, ter pausas, acelerar no final;

7 - Pretende destacar algo em especial: o derbaquista precisa saber para poder segui-la e implementar a finalização do show;

8 - Algumas inclusões podem ser feitas como: acessórios (espada, bengala, véus, leques), acompanhamento com snujs (tenha certeza que o derbaquista toque um ritmo que você possa tocar), trabalho de chão, cambrês ou aberturas (determine se você precisará de um ritmo ou de mudança de tempo para acomodar estes movimentos);

9 - Como terminará a apresentação? Isso será o que a audiência lembrará quando sair. Mesmo que o restante tenha sido realizado de modo aleatório, você deve amarrar o final. Se você não planejou o início da música com o derbaquista, esta parte deve ser programada. Coisas a serem estabelecidas são: devagar e vai abaixando ou rápido e impactante, acerte o ritmo ou caminho para o final, combine sinais para indicar a finalização (por exemplo, um gesto, uma palavra), programe uma pose final e permaneça nela (mesmo que o derbaquista se distraia e permaneça tocando – ele rapidamente parará e isso será melhor do que se você tentar recomeçar a dançar);

10 - Entre em sintonia com o derbaquista. Ele é seu parceiro nesta dança. Seria ideal se você pudesse ensaiar com ele antes da apresentação, mas algumas vezes isto não é possível.

11 - Desenvolva sincronia: observe as mãos dele (veja quando ele se prepara para tocar os dums ou os floreados), antecipe os modos da música dele (se você perder o primeiro dum-tak, esteja pronta para o segundo e, às vezes, para o terceiro e para o quarto), combine sinais (gestos, movimentos específicos que indicarão quando ralentar, acelerar ou terminar);

12 - Interaja com o derbaquista (use humor, expressão facial, piscadas) de modo que a audiência perceba o dueto.

13 - Planeje sua dança. Uma profissional sempre se prepara para toda a apresentação, mesmo que nessa performance a música diga como ela deve se mover;

14 - Evite muito deslocamento. Diferentemente da música gravada, onde você é solista e pode planejar grandes deslocamentos, a percussão ao vivo é imprevisível. Você não quer se perder completamente do derbaquista e tão pouco quer dançar a música (por exemplo, se você iniciou um giro através do palco de acordo com a marcação feita e ele muda repentinamente para uma parada seca).

15 - Tente ouvir todos os sons do derbake (dums e taks), mas se não limite a somente marcá-los. Para uma parte, marque precisamente o ritmo; para outra, aplique um movimento suave que flua com o ritmo;

16 - Esteja aquecida e pronta para experimentar;

17 - Utilize as pausas a seu favor (a parada ajuda na mudança de posicionamento);

18 - Seja a música! Este é o mais importante e dinâmico momento para fazer seu corpo refletir a música que ele está ouvindo. Quando o percussionista suaviza e ralenta o ritmo, você faz o mesmo. Quando ele é seco e alto, você deve ser precisa e forte.

19 - Divirta-se! Se você ama dançar, relaxe e deixe acontecer.

WHORKSHOP 11/8/2010

SHIMMIES E VARIAÇÕES COM DERBAKE AO VIVO . INSCRIÇÕES PELO TEL. 3335-8096

domingo, 27 de junho de 2010

AULA DE CASTANHOLA

DIA 2/7/20010 EM BANGU  ÁS 16:00. INSCRIÇÕES PELO TEL.3335-8096

quarta-feira, 26 de maio de 2010

FESTA DAS ALUNAS PARA SANTA SARA

quarta-feira, 10 de março de 2010

MITO DA BARRIGUINHA

As professoras de dança do ventre se arrepiam ao ouvirem falar que a dança do ventre dá barriga. Criou-se este mito porque qualquer pessoa pode praticar, até mesmo as mais descuidadas com a forma física; daí o fato de o público pensar que esta dança deixa as gordinhas com uns quilos a mais, mas a dança não é a responsável e, sim, quem a pratica.Na verdade o que dá  barriga é o que entra pela boca .

BENEFÍCIOS DA DANÇA DO VENTRE

Quando se pensa em dança do ventre, a primeira imagem que vem à cabeça é a daquelas mulheres vestidas com trajes estonteantes e que fazem incríveis movimentos sinuosos com o corpo. Que homem resiste? Verdade, só que se você acha que esta dança é apenas um exercício de sensualidade, saiba que esta qualidade é apenas um dos inúmeros benefícios que a dança do ventre traz - e não é nem de longe o maior.



Cálculos do departamento de Medicina do Esporte da Escola Paulista de Medicina revelam que uma hora de dança do ventre queima cerca de 300 calorias. Está aí uma opção para quem tem horror a malhar nas academias. Silhueta mais feminina, bumbum durinho, braços alongados e coxas mais grossas são algumas das vantagens da dança. Isso sem contar a injeção de auto-estima e alguns benefícios fisiológicos.

DERBAKE

O Derbake ou Table, como é conhecido no Egito, é um instrumento de percussão utilizado para promover o ritmo básico da dança do ventre. Queridinho das bailarinas, é ele que, na maioria dos casos, determina os movimentos efetuados por elas. Apesar de aparentemente simples, tocar bem o Derbake exige, além do conhecimento dos ritmos e da variação dos sons produzidos por ele, grande habilidade e destreza. Dicas para você acompanhar um solo de Derbake: • Normalmente, cada frase é reproduzida quatro vezes, mas pode variar de duas a oito repetições; • Tente usar o corpo inteiro, e não só o quadril. Poses, olhares e charmes, além de agradarem bastante o público ocidental, aumentam suas variações, o que deixa a dança mais rica; • Os tremidos devem ser usados apenas no Rush ou dedilhado; • Alterne a magnitude de seus movimentos. Assim como o músico toca forte, moderado e suave, a dança deve acompanhar igualmente tal intensidade .

sábado, 6 de março de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

PARA AS INICIANTES NA DANÇA DO VENTRE

Primeiros Passos



Há um segmento da linha de aprendizado que separa os rítmos em dois: lunares e solares. Os lunares são os movimentos ondulados e redondos. Já os solares são os bem marcados como batidas de quadril, egípcio, shimy e pulsação do ventre.

R E D O N D O pequeno Girando o quadril , DESENHANDO UM PEQUENO CÍRCULO no mesmo lugar .

REDONDO MÉDIO sem alternar os joelhos projete o quadril para frente, lado, atrás outro lado, reproduzindo um pequeno círculo UM POUQUINHO MAIOR .

REDONDO GRANDE igual ao anterior porém a projeção para trás é maior.

O I T O -  para frente Coloque o quadril para o lado e torça levemente para fente, leve o quadril para o outro lado,(sem levantar o calacanhar), desenhando um oito deitado ao chão.


O I T O -  para trás igual ao anterior só que torcendo o quadril para trás após a lateralização do mesmo.



OITO MAYA (para baixo)Elevando o quadril para cima e em seguida leve para o lado descendo o calcanhar,suba ou outro lado e leve o quadril para fora, mesmo lado que você subiu, desenhando um oito  na vertical.
CAMELO para fora (pélvico)Pernas afastadas e levemente flexionadas. Quadril solto inclinado á frente, eleva-se o bum-bum para trás e depois para frente, desenhando um oito com o quadril

CAMELO para dentro Pernas afastadas e joelhos relaxados. Quadril solto projetado á frente, encaixa-se o quadril deslocando-o para trás com o abdômem encolhido, leve o peso para trás assim e relaxe quando o peso estiver no calcanhar .
BATIDA LATERAL - de quadril, transfira o peso de um lado para o outro produzindo batidinhas para os lados,


SHIMY de quadril São as batidas de quadril feitas contínua e rapidamente. SHIMY com todo o corpo Flexiona-se os joelhos rapidamente produzindo um tremor em todo o corpo com ênfase na barriga.

SHIMY com os seios Sacode-se os ombros de um lado para o outro rapidamente.

EGÍPCIO É o passo básico. Em posição ereta coloca-se uma perna em frente a outra. A da frente fica sempre em meia ponta alta. Então sobe-se o lado do quadril que tem a perna à frente, baixa, sobe e chuta com o pé. Pode ser feito lento ou rápido. Dele há variações para acompanhar o ritmos, como subindo e descendo o quadril sem sem chutar, etc.

SEIOS É possível fazer vários desenhos com os seios, a letra "e", minúscula, letra "z" letras "m" e "n", o oito na vertical e horizontal, um círculo e a letra "s". 

TWIST - Coloque uma perna em frente á outra, transfira o seu peso para a perna da frente, depois para a de trás, quando for à frente, faça uma torção leve pra dentro.

OITO QUEBRADO - ou robozinho, levante o pé do chão para levantar o quadril, depois o outro lado e inicie uma marcha assim, sem mexer o tronco, até conseguir fazer também sem tirar os pés do chão (levantando os joelhos .

COMO CONSTRUIR UMA COREOGRAFIA...

Um dos exercícios mais importantes no aprendizado da dança do ventre é a construção de uma coreografia própria. Ao procurar encaixar os passos e movimentos aprendidos em uma música, não apenas se exercita a técnica; aprende-se a ouvir a música coreograficamente. Ou seja, ouvir pensando no corpo e na linguagem de dança aprendida.

Para apoiar minhas alunas na tarefa de construção coreográfica, reuni aqui algumas dicas que, espero, também podem ajudar outras colegas. Essa, no entanto, é a minha maneira de criar coreografia; há vários outros modos.



I - Defina qual música você vai coreografar



1. Se é sua primeira experiência em coreografia, opte por uma música simples. Deixe as mais elaboradas para um segundo momento. É sempre mais interessante começar pelo mais fácil, para evitar frustrações. Defino como simples as músicas com o padrão estrofe 1, refrão, estrofe 2, estrofe 3, refrão. Música pop, "moderna" costuma ser assim;

2. Do mesmo modo, escolha uma música curta. As muito longas dão mais trabalho, exigem mais imaginação para evitar repetições. Chamo de curta a música com duração inferior a sete minutos.

3. Coreografe uma música de que você goste muito. A vontade de dançar ajuda bastante no trabalho criativo.

4. Ouça muitas vezes a música. Procure ouvir com fone de ouvido, para captar sutilezas. Ouça concentrada, prestando atenção. É muito diferente de quando ouvimos uma música enquanto dirigimos, por exemplo.



II - Comece a definir a coreografia



5. Procure ouvir a música novamente, imaginando uma bailarina dançando. Gosto de visualizar uma bailarina imaginária. Geralmente, se me coloco no lugar dessa bailarina, minha imaginação dá uma travadinha nos meus pontos fracos. Deixe-se imaginar algo realmente maravilhoso, ainda que você duvide que consiga executar os movimentos. Se fizer bastante esse exercício verá que a prática melhora bastante. Para mim, pelo menos, funciona.



6. Dê uma dançadinha, cheque se o imaginado se adapta de fato à música, ou seja, se é viável fazer o que se imaginou. Provavelmente vai precisar fazer alguns acertos pequenos, principalmente no tocante à finalização e emenda dos passos. Se você quer muito, muito, muito colocar um passinho que ainda não está saindo legal, aproveite para estudá-lo. Se ele está bem guardado na memória, certamente não custará a passar para o corpo.



III - Defina os movimentos a serem utilizados



7. Observe os pontos altos, explosões e momentos menos excitantes da música. Toda música tem as partes bem marcadas, fáceis, e uma parte que convida à "embromation". Fique tranqüila e identifique os momentos fáceis e os momentos que vão exigir mais de você.



8. Identifique os momentos da música. Na música clássica funciona mais ou menos assim: introdução (não dançada), entrada, tema principal, taksim, desenvolvimento, retorno ao tema principal, finalização. Na música moderna, é tudo mais simples: entrada, primeira estrofe, segunda estrofe, refrão, segunda estrofe, variação simples da primeira, refrão, fim.



9. Lembre-se que as entradas e as saídas são muito importantes. São a primeira e a última impressão de sua dança. Escolha uma entrada com menos agitação de quadris, desfile, mostre sua roupa, seus lindos cabelos e, principalmente, seus dentes. Não corra demais, seja calma, não fique suando loucamente. Você terá tempo para mostrar técnica ao longo da música. Na saída, energia nunca é demais. Pode botar pra quebrar.



10. Evite repetições em um mesmo trecho da música. Dezesseis tempos de básico egípcio fica entediante. Lembre das variações sobre o mesmo passo, se o desespero apertar. Não há problema algum, no entanto, em repetir passos dentro da coreografia. Devem, no entanto, ter ênfases diferentes, porque a música está variando o tempo todo, pedindo para que você dê ao movimento a energia dada às frases musicais.



11. Enriqueça a coreografia explorando bem o espaço. Pontue frente, fundo, direita, esquerda, diagonais. Alternar movimentos altos e baixos também é importante para quebrar a monotonia. Se você já esteve há um tempo "no alto", opte por fechar com um movimento "baixo" - em uma seqüência de básico egípcio e deslocamento com camelo, por exemplo, conclua com um redondo grande.



12. Alterne seqüências estanques com seqüências dinâmicas. Ou seja, não fique apenas parada nem só deslocando. É também importante discernir os momentos em que é melhor ficar parada e os momentos em que a música pede um deslocamento. Geralmente, taksim pede para ficarmos mais quietas, mais introspectivas; quando a orquestra inteira está envolvida, geralmente chama a bailarina para um deslocamento. Assista a vídeos de boas bailarinas observando suas escolhas de movimento .



IV - Anote a coreografia



13. Crie um código para os movimentos usados na dança. Isso vai ajudar na anotação da coreografia. Como sabemos, na dança do ventre não há normatização dos passos, como ocorre com o ballet. O resultado disso é que muita gente dá nomes aleatórios para os passos e ninguém entende ninguém. Há o "patinho", o "ovinho", o "soldadinho", o "sapinho"... E há também nomes que muita gente compartilha, como oitos, redondos, básico egípcio, camelo... Ou seja, não se preocupe com nomes. Se preferir, reúna amigas e procure combinar um padrão entre vocês. Deixe a imaginação fluir.

WORKSHOP EM BANGU DE RÍTMOS

Workshop de Ritmos de Derbak, uma excelente oportunidade para bailarinas de dança do ventre e interessados nessa arte.Workshop em Bangu com Derbake ao vivo . Dia 14/3/2010  ás 14 hs .Inscrições pelo telefone .3335-8096

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

DANÇA DO VENTRE ESTILO CLÀSSICO

Para a dança clássica, utiliza-se músicas, na maioria das vezes compostas para a bailarina. Pode ser dividida mais ou menos assim:


Entrada em Cena > Desenvolvimento da Música (com altos e baixos e ritmos diversos) > Grande Final (a bailarina deve deixar o palco dançando)

Neste estilo de dança, é comum utilizar muitos passos do ballet clássico como o arabeske, giros, chassê, etc.

A parte superior do corpo é mais enfatizada do que a de baixo.

Para a entrada, a utilização de véus é muito bem-vinda.

Este estilo de música foi imortalizada por Om Kalsoum, cantora libanesa que cantava com profunda emoção. Suas músicas chegavam a durar uma hora e suas apresentações eram motivo de feriado para os árabes

DANÇA COM PUNHAL

Hoje em dia o punhal é considerado uma derivação da espada, não tendo um significado padrão, afinal quase nada se sabe sobre sua origem. Há uma versão que diz que essa dança era uma reverência à deusa Egípcia Selkis, a Rainha dos Escorpiões e representava a morte, a transformação e o sexo. Há também a versão que fala que esta dança era usada nos bordéis da Turquia e também se diz que na Arábia e no Marrocos é uma tradição.


Sabe-se também que o punhal era uma arma para defesa de situações que colocassem em risco a vida. Por isso, ficou bastante associada aos ciganos (que também o associavam como um símbolo que purifica as energias) e às mulheres que dançavam na rua em troca de dinheiro e utilizavam-no em situações de perigo.

Existem crenças sem muitas fontes de veracidade a respeito dos significados de cada gesto que a bailarina faz com o punhal durante sua dança. Vejamos alguns deles:

- Punhal com a ponta para fora da mão: A bailarina está livre, sem compromisso; - Punhal com a ponta para dentro da mão: A bailarina está comprometida;- Punhal deitado no peito: Demonstração de amor, ela está apaixonada;- Punhal no meio dos seios com a ponta enfiada no decote: Denotação de sexo;- Punhal na testa com a ponta para baixo: Magia;- Punhal na horizontal da testa: Morte;- Punhal entre os dentes: Desafio;- Equilibrar o punhal no ventre: Fertilidade;- Rodar com ele na testa: Destreza, habilidade;- Bater o punhal na bainha: Chamado para dança;- Punhal entre as mãos: Homenagem a alguém da platéia; boas vindas, alegria;- Passar o punhal pelo corpo: Sedução;- Pegá-lo com a ponta dos dedos e rodá-lo: É o sucesso da bailarina.

O traje para se dançar com o punhal é comum e as músicas devem ser bastante misteriosas e fortes. Dizem que as turcas são ideais. Um dos ritmos mais utilizados é o Wahd Wo Noss.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

WORKSHOP EM BUENOS AIRES

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E UM FELIZ 2010

A TODAS MENINAS DO GRUPO DE DANÇA CIGANA E DANÇA DO VENTRE E AO QUERIDO GRUPO SARITA ROMERO ,DESEJO UM FELIZ NATAL E UM ANO NOVO CHEIO DE SAÚDE E PROSPERIDADE . OBRIGADA PELO CARINHO E PELA AMIZADE . BEIJOS

sábado, 5 de setembro de 2009

PARA SEMPRE EU VOU TE AMAR !

segunda-feira, 25 de maio de 2009

domingo, 23 de novembro de 2008

RECOMENDO

Recomendo!
Dance e Recrie o Mundo - A Força Criativa do Ventre, livro de Lucy Penna
Dança do Ventre - Ciência e Arte, livro de Patrícia Bencardini
Mulheres de Cabul, livro de Harriet Logan
Sob o Céu do Líbano, um filme de Randa Chahal Sabbag

ÉTICA DE UMA BAILARINA

A bailarina profissional de dança do ventre deve zelar pela imagem moral da categoria que representa:

a) mantendo relacionamento de respeito e elegância junto ao seu público e contratante.
b) trajando-se de forma adequada aos padrões da categoria durante suas apresentações.

Faz parte da correta conduta ética entre bailarinas profissionais:

- Quando assistir à apresentação de outra bailarina e/ou alunas, dedicar o devido respeito e atenção.
- Quando estiver realizando apresentação em conjunto, ser solidária e direcionar o trabalho com espírito de equipe e união.
- Ter consciência de que cada profissional possui um estilo próprio que a diferencia e, assim, saber apreciar a admirar, com a devida humildade, todas as variadas formas de se expressar a mesma arte.
- Respeitar o local de trabalho de outras profissionais.

São consideradas atitudes antiéticas:
- Atravessar ou interferir em contato de trabalho de outra profissional estando ciente deste fato. - Distribuir material de propaganda pessoal durante serviços contratados por meio de outra bailarina.
- Criticar o desempenho ou denegrir a imagem de outra profissional junto ao público, contratantes ou demais colegas da área.
- Transformar uma apresentação coletiva em disputa pessoal de vaidade, interferindo na qualidade do trabalho apresentado.

A forma como uma professora e bailarina se referem à sua (s) mestra (s) é um exemplo que será seguido por suas alunas amanhã. Quem não respeita seu mestre não valoriza a arte.
Uma bailarina tem que ser poética dentro da dança. Expressar sentimentos através de seus movimentos e também de seus olhos, em total sintonia. ‘Os olhos são a janela da Alma’.....então liberte sua alma para a dança.
Deixe-se envolver por cada acorde,sentindo e passando para o público, alegria, feminilidade, espontaneidade e segurança ao dançar.
Escute a música não só por seus ouvidos, mas também por seu coração.
Uma dica...estude as grandes estrelas da Dança do Ventre, tanto as de ‘raiz’ quanto as de nossa atualidade. SINTA como elas se expressam ao dançar e tente achar o ‘seu’ equilíbrio, estudando as feições delas a cada mudança de acordes na música oriental...e liberte todas as suas emoções...”

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A DANÇA QUE NUNCA MAIS SE ESQUECE

QUANDO A VERDADEIRA BAILARINA ENTRAR ...
VOCÊ PRECISARÁ DE UM SEGUNDO PARA SE OLHAR ...
UM MINUTO PARA SE APRECIAR ...
UMA DANÇA PARA AMAR E UMA VIDA INTEIRA PARA ESQUECER .